DÉBORA A MÃE DE ISRAEL

12/04/2012 16:08

DÉBORA A MÃE DE ISRAEL

 

TEXTO:  Jz 4. 4, 8 ; 5. 1,7,8

 

INTRODUÇÃO

Há na igreja um ministério que todos sabem que existe, mas que damos pouca importância, chamado ministério de intercessão, quando alguém se levanta, se põem de pé, abraça uma causa, luta por ela, ora, jejua, intercede, quando oramos por alguém, pela família, pela igreja, pelo povo, pela nação, Deus faz coisas grandes, faz coisas tremendas, muda a história, muda o cativeiro, transforma, restaura, cura as feridas, e a igreja passa a viver algo novo, passa a viver a vida de Deus.

No livro de Juízes vamos ver alguém se levantando, disposto a orar, a interceder, se colocar na posição, e deixar Deus agir.

 

DÉBORA SE POEM DE PÉ

“até que eu Débora me levantei” (Jz 5. 7a)

Depois que Eúde libertou Israel, Israel pode descansar das guerras, mas essa paz não durou muito tempo, por que oitenta anos depois Israel volta a se esquecer do seu Deus, fazendo o que era mal aos olhos do Senhor, Deus então os entrega nas mãos de Jabim rei de Canaã. Entretanto, algo acontece, surge uma novidade, alguém clama ao Senhor Deus, ele então visita Israel livrando-os novamente.

Deus então procura alguém em que possa usar, mas não encontra, Deus procura um líder, mas não achar, Deus procura um profeta, mas não encontra, mas Deus encontra uma mulher, uma profetiza, o seu nome é Débora.

Débora vê Israel não como uma nação somente, mas como uma casa, cujo Pai fora esquecido por seus filhos, cujos filhos estão sem rumo, sem direção, desorientados, perdidos, oprimido pelos povos vizinhos até que eu Débora ela diz: até que eu Débora me levantei, me pus de pé. Deus agora achou alguém em que possa usar, não foi um homem, nem um profeta, mas uma mulher, uma profetisa. Quando as mulheres se colocam de pé na presença de Deus, elas se transformam em colunas. Em instrumentos de intercessão diante do Senhor.

Até quando irás ficar assim, quieta, sentado, prostrada, sem fazer nada, sua família precisa de você, sua casa precisa de você, a igreja precisa de você, a seara precisa de você, Deus precisa de você. Levante- se, se coloca de pé, seja um vaso, um instrumento na mão de Deus, faça como Isaías fez: “envia – me a mim, Senhor, envia- me a mim!”

 

DÉBORA SE LEVANTA COMO ESPOSA

“Débora uma profetisa, mulher de Lapidot” (Jz 4.4)

Débora não era só profetisa, mas também era esposa, era mulher de Lapidot. Esposas tem papéis importantíssimos, esposas não são só donas de casa, são também servas do Senhor. Deus não conta só com os maridos, mas Deus conta com as esposas também. Quando as esposas se dispõem a orar, a jejuar, Deus faz algo tremendo. Ester era rainha, contudo, também era esposa do rei Assuero, enquanto seu povo estava perecendo, ela estava no palácio, ela então se dispõem a orar, a jejuar pela sua causa, pelo seu povo, Deus quebrantou o coração do rei, o rei a ouviu, o rei atendeu. Deus quer usar esposas nos seus lares, na suas famílias, na igreja, e fora da igreja, Deus confiou a vocês o ministério da intercessão.

DÉBORA SE LAVANTA COMO MÃE

“levantou- se uma mãe em Israel” (Jz 5.7b)

Débora não era só profetisa, não era só esposa, também era mãe. Ela diz: levantou- se uma  mãe em Israel, o texto não diz que ela tinha filhos, porque considerava Israel como seus filhos, Débora vê Israel como filhos sem direção, sem rumo, filhos que se esquecera do seu pai, mas ela vê, ela olha, ela sente, ela se preocupa, ela ora, ela intercede por eles. Ninguém ora por um filho como um mãe ora, mãe não ora por que tem que orar, não ora por que é obrigação, ora porque sente, porque ama, porque se preocupa, porque quer o melhor, porque vê que os filhos precisam.  (em junho irá começar no estado de Brasília um projeto chamado desperta Débora, onde mães do Brasil inteiro tiram uma ora por dia para orarem por seus filhos, elas tem contado testemunhos de que Deus tem dado vitórias tremendas, e respondido suas orações.) quando mães dobram os joelhos, os céus se abrem sobre o lar, sobre a igreja, sobre os filhos, e sobre o povo.

 

DÉBORA POEM O SEU CORAÇÃO NA CAUSA

“meu coração está com os comandantes de Israel” (Jz 5. 9 )

Ana enquanto estava orando por sua causa, o sacerdote Eli, achava que ela estava falando coisa com coisa, mas ela diz: não meu senhor, eu não estou fora de mim, sua serva tem derramado sua alma perante o Senhor, Deus não se comove pela força do grito, Deus não se comove com a fumaça da vela, Deus não se comove com o cheiro do incenso, Deus olha a intimidade do coração. Um coração contrito, tu não desprezaras óh Deus! Noemi ao despedir de suas duas noras, ela pedi para que elas voltem pra sua terra, pois eram moabitas e Noemi judia, Orfa volta porem Rute diz: pra onde fores, irei eu, sua terra é minha terra, seu povo é o meu povo, seu Deus, é o meu Deus, onde quer que morreres, morrerei eu, pois a única coisa que irá nos separar será a morte. Em outras palavras Rute está dizendo: não minha senhora, eu não vou te deixar, pois estamos nessa juntas, a sua causa é minha causa, o seu problema é meu problema, entramos nessa juntas, sairemos dessa juntas. É preciso que o seu coração fique totalmente engajado na causa. Voltemos-nos, mas nos voltemos de todo o nosso coração. É preciso que dobremos não os nossos joelhos, mas que dobremos os nossos corações.

 

 

DÉBORA TINHA APRESENÇA DE DEUS

“se não fores comigo, eu não irei” (Jz 4. 8)

                Barac diz: se não fores comigo, eu não irei. Quando alguém se levanta, por um propósito, por uma causa, e se dispõem a lutar por ela, Deus está com ele, Deus está com ela, Deus estava com Débora, e não com Barac. Mas por quê? Por que Deus não estava com Barac? Porque Barac não tinha se levantado, não foi ele quem se pôs de pé na presença de Deus. Ela respondeu: eu irei, mas Deus não te dará Sísera na sua mão, mas ele cairá por mãos de uma mulher. Pv 24,10 nos diz: “se te mostrares fraco no dia da angustia, sua força se tornará pequena.” Quando temos pessoas que se engajam na causa, faz grande diferença. Quando temos pessoas cheias da presença de Deus, muda todo o cenário, toda a história.

               

 

CÂNTICO DE VITÓRIA

“então naquele dia, Débora e Barac entoaram um cântico de vitória” (Jz 5.1)

A batalha estava travada no monte Tabor, Débora deu a ordem para Barac, ele desceu ao rio Quisom, Deus fez chover e trazer uma inundação sobre o vale, Sísera e seu exército se viram encurralados, Israel tomou a dianteira da batalha e finalmente derrotou os inimigos.

Sísera fugiu, se escondeu em uma tenda, mas Jael o matou, Sísera  o grande general tombou pelas mãos de uma mulher, se cumprindo assim o que dissera Débora. 

Chega de ficarmos vazios, secos, sem vida, apagados pelas ondas das circunstâncias, omissos aos acontecimentos, e nos levantemos, sim nos levantemos na presença de Deus, que sejamos instrumentos em suas mãos, que sejamos a caneta de Deus, para escrever uma nova história.

 

                                                                                                        Amém!

 

Pr.  Anderson Fernandes dos Reis

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